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CONTO - SEDUZINDO OU SEDUZIDO? - PARTE 3

SEDUZINDO OU SEDUZIDO? 

                                                            AUTOR- SÉRGIO SENNA
Cheguei bem antes do ônibus e fiquei parado na praça vendo como o movimento diminuía a olhos vistos, isso não era bom pra mim, pois com pouca gente tudo seria mais fácil de ser notado, agora era torcer pra que não estivesse lá ninguém conhecido que pudesse notar ela entrando no meu carro, depois passei pela rodoviária pra tentar ver se lá também não tinha alguém da nossa cidade, tudo limpo. Estacionei do outro lado, no posto de abastecimento entre dois caminhões, liguei o som do carro e coloquei a mente em compasso de espera. De onde estava tinha uma boa visão da entrada da rodoviária, mas a impaciência me dominava pro inteiro, tinha no carro uma garrafinha de água mas ela logo acabou, desci e fui na lanchonete onde comprei logo mais duas. No horário previsto o ônibus chegou e fez a volta pra estacionar, quem quase parou também foi meu coração, a expectativa era enorme em saber se ela tinha ou não vindo.

Vi quando apareceu na saída conversando com uma outra moça, estava linda, vestia uma calça jeans com cintura baixa, uma camisa de malha rosa clara coladinha no corpo que desenhava os seios de uma forma muito sensual e trazia uma sacola no ombro que julguei fosse alguma roupa, trocou mais algumas palavras e a moça se dirigiu pra o outro lado, ela olhou em volta e desceu a rua em direção a praça, mas não andava, desfilava ou aos meus olhos, flutuava, fiquei observando pra ver se mais algum conhecido não tomava a mesma direção e quando vi que ninguém mais saltava, liguei o carro e lentamente comecei a segui-la, esperava uma oportunidade de poder apanhá-la sem levantar nenhum suspeita e achei que como a rua estava vazia aquela hora era melhor que na porta do Banco onde o movimento era maior e maior também a chance de encontrar alguma pessoa conhecida. Assim olhando pra trás pelo retrovisor e não vendo movimento e pra frente que estava deserto, acelerei e parei bem ao seu lado, ao mesmo tempo que abria a porta do carona. Ela parou um pouco assustada mas logo reconheceu o carro.

- Oi! Não quer uma carona? Entra! – Falei como se a tivesse encontrado por acaso.
- Oi, boa tarde! – E entrou, sentando-se quieta ao meu lado, cobri sua mão com a minha e apertei um pouco. Vi que respirou fundo e colocou a sacola no chão do carro. Agora com os vidros escuros fechados e o ar fresco do ar condicionado, estávamos seguros, até que tinha sido fácil.

Rodei devagar pra não levantar suspeitas e quando sai da cidade tomei o rumo do Rancho, tentei entabular uma conversação leve e amena mas dava pra notar que ela estava tensa, contraída. A música tocava baixinha e pra não ficar calado comecei seguindo um costume antigo, a cantarolar:

- Você até que canta bem. – Falou. Compreendi que estava na hora de iniciar um papo pra amenizar a tensão.

- Costume de viver sozinho, a gente se acostuma a falar pra o nada, com os bicho e por ai vai. Mas me diz, porque você está tão calada?

- Muitas perguntas sem respostas dentro da minha cabeça. E ainda em dúvida...

- Dúvida? Que dúvida você tem? Olha eu aqui pra tirar todas as suas dúvidas. – Tentei brincar, mas sentindo que tinha que ir devagar.

- Não sei se estou fazendo a coisa certa, acho tudo isso muito estranho, não é do meu feitio fazer esse tipo de coisas, e como nunca fiz estou nervosa, não sei se vou conseguir ou mesmo se isso é permissível, porque certo, eu sei que não é.

- Ainda nem saímos da cidade e você já está criando obstáculos, e o que é pior, dentro de você mesma. Olha não tem nada demais, apenas vamos passar dois dias juntos, nos curtindo, nos conhecendo melhor, matando nossas carências, afinal você quer ou não ficar comigo? Me deseja ou não? – Perguntei sério e olhando dentro dos seus olhos, pois a desejava muito mas tinha que lhe demonstrar que ela estava ali por vontade própria e não obrigado por ninguém. Senti-a balançar nas suas bases.

- Claro que quero, se não, não teria vindo não é? – E como sua voz era gostosa no meu ouvido.

- Como você consegue falar assim? Com tanta doçura na voz.

Ela riu, e seu sorriso quebrou o gelo.

- É minha voz normal, você é inteligente, mudou de assunto não é?
- Nada disso, sua voz que é doce mesma, acho que seus alunos assistem aula o tempo todo excitados, ou não?

- Rsrsrsrs! As vezes noto que alguns ficam, mas nunca perguntei a causa...



- E nem precisa, a causa tá ai, é você, todinha assim, linda. – e dizendo isso coloquei minha mão por cima do seu ombro e a puxei delicadamente pra junto de mim, ela se chegou, encostou no meu ombro e ficou quieta por um tempinho, depois perguntou:

- Tá me levando pra onde? Olha que estou sendo raptada, viu? Meu Deus!!! Acho que tou louca mesmo, que aventura mais doida...

Puxei ela mais pra mim e beijei sua cabeça, os fios de cabelos sedosos e cheirosos deixaram no meu nariz um aroma bem agradável, senti que ela relaxou um pouco. Como estava com a mão por cima do seu ombro a ponta dos meus dedos estava à altura dos seus seios e maliciosamente comecei a balançar a mão como se estivesse fazendo isso despercebidamente, ao tocar de leve o biquinho logo endureceu e marcou o tecido da blusa, fiz de conta que não notei nada e continuei, ela também não se deu por achada e nada fez pra sair da posição, aquilo era uma concordância explicita e não me fiz de rogado, continuei bem de leve com a clara intenção só de excitá-la, o que estava conseguindo, ela era uma mulher bem jovem, com todo o vigor, vivia excitada com nossa situação e não via seu marido pra descarregar as tensões já há uns dez dias, por isso bastava encostar que ela pegava fogo.

- Não sei como me contive naquele dia lá na sala da Coordenação. – Falou com voz baixa. – Me deu uma vontade louca de te agarrar lá mesmo. Sem me importar com mais nada!

- Também senti o mesmo, mas não podia prejudicar você, lhe expondo. Alguém podia entrar de surpresa e nos ver. – Retruquei.



E enquanto esse papo rolava eu pisava o acelerador, já eram quase quatro horas e não queria chegar a noite no Rancho. Sem contar que ainda tinha uma parada prevista, só que ela não sabia, afinal não tinha mesmo porque saber, era minha presa, minha raptada. E nesse tempo todo a minha mão não parava de acariciar seu seio mas como se eu não me desse conta e, aquela carícia estava fazendo com que a sua respiração  fosse se alterando, virou o rosto pra mim e me beijou de leve o queixo... como era bom aquilo!! Era o primeiro gesto seu, em relação a mim e tomado por iniciativa própria, tinha pois outro significado, queria dizer que ela estava ali, vencida, entregue, ao meu dispor, sem restrição alguma. Diminui a velocidade, entrei no acostamento, parei, voltei-me pra ela e a beijei delicadamente nos lábios, ela se voltou pra mim e intensificou o beijo, era pra ser apenas uma carícia e estava se tornando um beijo realmente ardente, cheio de paixão, lascívia. Ela demonstrava todo o calor que a consumia, os peitos estava colados em meu tórax e duros como pedras, não me contive o peguei neles mesmo por cima da blusa, ela suspirou e gemeu baixinho. Só que não podia ficar ali por mais tempo, era uma região perigosa. Me afastei dela e partimos, mas já sabia o que me esperava... Se sabia!
Ficamos em silencia por um tempo, calados, absorvendo a magia do momento, de podermos estarmos juntos e sem restrições, e quando começamos a conversar foi um papo agradável e solto, sobre os problemas que tínhamos na escola e mesmo a maneira que vivíamos na cidadezinha atrasada, e das suas limitações. Assim dei entrada na estrada do Rancho e tive que diminuir a velocidade devido a pedras e buracos, fomos subindo a serra e atravessando a mata já sombreada nesse horário e quando chegamos ao pico e estávamos pra começar a descer em direção à casa, parei e desliguei o motor, ela me olhou interrogativamente, saltei a rodeei o carro abrindo a porta do seu lado, tomei sua mão e a puxei para que saltasse, com ela pela mão fui me dirigindo pra um rochedo que se achava situado num ponto mais acima de onde estávamos.
subimos pela pedra lisa pela parte da sombra e quando chegamos no alto o espetáculo não podia ser mais grandioso, o disco do sol mergulhava nas sombras por trás de um pico montanhoso coberto de matas que se descortinava ao longe, mas iluminando os chapadões que estavam a nossa volta e que refletiam uma luz amarelada e violeta e banhando a terra ainda com sua luz dourada, sentamos e a abracei, mas fiquei em silêncio pra poder sentir e deixar que ela também pudesse gozar aqueles espetáculo único. Quando só restava uma pontinha do sol de fora eu então rompi aquele silêncio melancólico:
- Esse espetáculo todo que o sol deu foi em sua homenagem! – E quando olhei pra ela sua face estava ainda banhada pelos últimos raios o que lhe dava no semblante  uma luminosidade linda, brincando na sua face os raios do sol criavam um jogo de luz e sombras surreal de uma perfeição nunca antes vista. Deixei que assim ficasse, calma, pensativa e romântica, absorvendo aquele momento único. Quando o sol se despediu mesmo de uma vez e só restava uma aureola de luz na serra distante, peguei-a pela mão e ficamos em pé bem juntos abraçados, sentindo a descontração tomar conta de nós dois, alguma coisa mudou, agora tudo tinha ficado pra trás, todas as dúvidas, todas as incertezas estávamos conscientes da presença um do outro e prontos para gozar isso com toda a intensidade que aquela oportunidade nos oferecia, ali estava uma mulher plana de toda a sua sexualidade, totalmente de posse do todo o seu poder de sedução, de conquistar e de se entregar.
Era um sentimento novo que nos dominava, queríamos viver juntos todas as conquistas e tínhamos um receio não dito de que algo desse errado, mas esse momento foi passando e colocando a mão na sua cintura a puxei em direção ao carro que nessa altura já se encontrava na sombra, abri a porta e encostando-a no bando a puxei suavemente pra mim, nos abraçamos, sentia sua respiração no meu peito e assim fiquei permitindo a ela que tomasse qualquer iniciativa, no abraço eu demonstrava tudo o que desejava, o próximo passo era dela, e assim foi, lentamente foi erguendo a cabeça e se oferecendo ao beijo que aconteceu cheio de magia e ânsia, nos entregamos aquela carícia, sem medos, sem reservas, agora sim a sentia mais próxima, mais entregue, e o calor do momento foi tomando conta de nós, abracei-a com força e fui passando a mão por suas costas, descendo uma delas em direção a sua bunda que apertei mesmo por cima da calça, era durinha e sobressaia de uma forma bem sensual, nossas línguas se acariciavam e os lábios não se desgrudavam.

Subi a mão em direção ao seu peito e fiquei acariciando por cima da roupa, estavam duros e pontiagudos, apertei de leve um deles e ela gemeu baixinho, meti a mão agora por baixo da roupa e fui subindo devagar, com suavidade pela pele da sua barriga e cheguei a base daqueles montes que me tiravam o sono, acariciando com a ponta dos dedos cheguei ao bico e apertei bem devagar, ela me abraçou com mais força e gemeu mais alto, nossos quadris se roçavam, se buscavam e eu tinha um volume indisfarçável dentro da calça, lentamente fui subindo a sua blusa e quando ela chegou à altura dos seios eles não se fizeram de rogados e praticamente saltaram pra fora pois ela não usava soutian.
 Fiquei a acariciar um  e outro, dando pequenos apertos nos bicos duros, descolei meus lábios dos seus e beijando sua pele quente do pescoço fui descendo em direção aquelas aureolas que apontavam quase pra o meu rosto de tanta tesão, primeiro passei a boca entre eles e beijei a parte de baixo dos dois bem onde começam a se formar, só então, passando a língua bem de leve fui subindo em direção aos bicos, quando coloquei um na boca ela segurou minha cabeça com força e deu um gritinho de tesão agarrou minha cabeça me puxando de encontro a si mesma enquanto gemia, e assim ficamos por alguns minutos, pouco a pouco fui parando ate que fiquei só olhando, beijando a pele morena das aureolas, um tesão estranho nos dominava, sentíamos que estávamos prontos pra sermos um do outro mas algo nos impedia ainda, talvez o lugar, não queria concretizar tudo ali, no meio do nada, rodeado de mato, no banco de um carro e numa estrada deserta. Ela merecia algo melhor, mais requinte, mais conforto.
Beijei seus lábios rapidamente, pois se demorasse não sairia mais e lhe disse:
Precisamos ir, por aqui passa gente, não quero que nos vejam juntos, seria perigoso pra você.

Ela respirou fundo baixou a blusa, sentou-se direita e disse em tom brincalhão:

- Você que sabe, eu sou a raptada, sou sua prisioneira...  Esqueceu? Mas tá sendo ótimo, viu?

Voltando ao volante dei partida e seguimos em direção ao Rancho.

Chegamos já escurecendo e ela entrou olhando tudo à sua volta, levei-a pra conhecer a casa e quando voltamos a sala abracei-a pra trás colando nossos corpos e cheirando seus cabelos alouradas e perfumados, desci a cabeça e beijei seu pescoço provocando um arrepio, ela levantou os braços sobre sua cabeça abraçou o minha e assim ficamos nos balançando e gozando a presença um do outro.

- Ainda não tou acreditando que você está aqui mesmo. – Falei sussurrando em seu ouvido. – Sonhei tanto com isso!



- Sérgio, Sérgio... tudo é muito complicado, e ainda agora eu não sei de quase nada a seu respeito, então como vou saber como agir? Tudo isso é muito louco... Me lancei nessa aventura sem saber ainda como vai acabar. Lá na cidade ninguém sabe nada de você, só que tem uma fazenda aqui na região e eu mesma só sei que é meu colega de escola e pronto! E aqui estou eu, uma mulher casada, que jamais deveria estar aqui, mas estou, na casa de um quase desconhecido por quem quase morro de tesão, longe de tudo e vivendo uma aventura que se alguém me dissesse que algum dia eu me prontificaria a viver, diria que a pessoa estava totalmente fora da realidade.

Enquanto ela falava, eu a fui levando delicadamente em direção ao sofá onde fui me recostando transversalmente, encostando a cabeça no apoio de braço e como não a tinha soltado ela ficou deitada sobre mim, sua bunda fazendo apoio bem em cima do meu cacete que logo começou a ficar duro. Ela se ajeitou e eu comecei a acariciar sua coxa, subindo a mão bem devagar, mas evitando tocar na altura da sua xoxota mesmo por cima da roupa. Quando cheguei na altura da barriga sua respiração se alterou e senti que se acomodava melhor em cima da pica que a essa altura já estava bem dura, suas popas da bunda e suas pernas se abriram um pouco, seus braços subiram abraçando novamente minha cabeça e seus dedos entraram por meus cabelos numa carícia excitante, eu tinha nas mãos uma mulher que sabia ser mulher, uma fêmea ardente em toda a extensão da palavra, que sabia como usar seus atributos de fêmea na medida certa, sem excessos e sem faltas, uma mulher que não somente se deixava amar, mas que tomara também as iniciativas nos fogos do amor, que exigia mas que retribuía na medida certa cada carícia recebida.
Minha mão alisava a pele macia e quente da sua barriga do umbigo ao início da calça e meus dedos adentravam pouco a pouco descendo em direção a sua xoxota, mas tão devagar e com tal leveza que ela só fazia suspirar, encontrei o elástico da calcinha e lá fiquei sem descer mais, criando uma expectativa que fazia o tempo parar, com a outra mão subi em direção ao seus seios onde pousei de leve fazendo pequenos movimentos só com a ponta dos dedos, passeando de leve e fazendo com que eles empinassem e se enrijecessem de excitação. Como era gostoso aquele jogo de sedução, de conquistar o amor e o corpo de uma mulher que todos julgavam inacessível, que nem olhava direito pra ninguém, mas que no fundo não passava de uma menina em busca de carinho e que trazia acesa dentro de si uma fogueira de tesão e luxuria.
Mas ainda não estava na hora de possuí-la, por isso permaneci só nas carícias e não fui muito mais além, desci mais um pouco os dedos até encontrar os primeiros fios de pentelhos onde fiquei alisando, e, com a outra mão apertava de leve os bicos duros dos seios, fazendo com que ela desse profundos suspiros e se mexesse inquieta em cima da pica que de tão dura causava já incômodo, aos poucos fui fazendo com que escorregasse de cima de mim para o sofá, queria somente que ela permanecesse naquele estado de excitação que não chega ao ápice mas que também não acaba nunca. Eu a queria sempre a meia bomba, sempre molhada mas sem nunca chegar ao prazer, era a minha tática de sedução.
Ela me olhava suplicante quando parei as carícias mas fiz que não entendi e disse calmamente:

- Acho que você está querendo tomar um banho, ou estou enganado?

Ela suspirou fundo se recompondo e entrou no jogo, sorriu e só balançou a cabeça concordando, mas fitando o volume da pica na altura do seu rosto, depois foi subindo os olhos, buscando os meus que se encontravam risonhos e maliciosos. Se levantou e foi em direção ao banheiro onde entrou encostando a porta. Aproveitei e também tomei um banho no banheiro dos fundos trocando rapidamente de roupa, e quando ela saiu enrolada na toalha e foi se vestir eu já estava na cozinha esquentando a janta, liguei o som baixinho e fui colocando as coisas que ia precisar na mesa da sala, que quase nunca uso, pois na maioria das vezes me alimento é na cozinha mesmo.

Quando ela apareceu linda e perfumada o jantar já estava servido e o vinho bem gelado, dei um assobio baixinho de admiração apreciando toda aquela beleza, uma blusinha leve onde o bico dos peitos marcavam o tecido devido a ausência de soutien, uma saia curtinha provocante de muito bom gosto, que deixava aparecer um bom pedaço das coxas cobertas por alguns fios de pelos bem lourinhos e que se destacavam sobre a pele morena clara, um brinco pequeno mas muito bonito, um batom discreto e uma sandália de meio salto completavam o vestuário.  O som rolando baixinho era aconchegante, as músicas todas orquestradas escolhidas a dedo e a luz bruxuleante das velas, tornava o ambiente bem íntimo e aconchegante.
 Fui ao seu encontro e a abracei ela levantou o rosto oferecendo os lábios pra o beijo e se colou a mim me abraçando com leveza e carinho. Sabia ser mulher, disso eu não tinha dúvida e estava usando comigo todo o seu charme e seu conhecimento de sedução embora ainda fosse tão novinha. Fiquei a pensar se estava ou não usando calcinha, mas não quis perguntar e nem apalpar sua bunda pra descobrir, deixei que aquela dúvida gostosa permanecesse aumentando ainda mais minha excitação.
A levei pra mesa onde puxei uma cadeira e a acomodei, notei que reparou nos detalhes, afinal eu tinha me esforçado bastante nos detalhes, até tinha colocado sobre o seu prato um botão de rosa vermelha  que tinha trazido da cidade um dia antes e colocado na geladeira pra que não murchasse, lhe servi uma taça de vinho e começamos a jantar vagarosamente, trocando olhares cúmplices e provocantes. Ela não se fazia de rogada e retribuía à altura todos os meus olhares de desejo. A conversa solta, descontraída e as músicas orquestradas do cd de Eduardo Lages fazia com que o ambiente ficasse ainda mais prazeroso. Ao término fomos pra sala e ficamos conversando dando prosseguimento ao papo do jantar, mas quando ela viu pela janela a intensidade do luar que banhava a grama não se conteve e me chamou pra sairmos um pouco à varanda. A atendi de pronto, o romantismo tomava corpo e dominava o ambiente, ficamos lá fora em pé, junto da balaustrada, lançando os olhos sobre aquela paisagem surreal que se descortinava aos nossos olhos até onde a vista alcançava, tudo era leitoso, suave e tranqüilo, ao longe podia se adivinha ainda a sombra escura da mata que subia pela serra dominando a paisagem.

CONTINUA...