AUTORES – PORTUGUESINHA E LEONARDO
ANA:
O ano passado fui enviada a Cuba a serviço da revista de viagens para a qual trabalho, para fazer uma reportagem fotográfica sobre os melhores resorts de Varadero e outra sobre os pequenos Cayos (ilhas), ainda pouco conhecidos da maioria das pessoas. Lá fui eu para o aeroporto, com aquela parafernália toda atrás, o trolley numa mão, uma mochila às costas, outra mala ao ombro com o equipamento fotográfico e ainda a pasta com os documentos na outra mão. Para lá foi tudo bem, mas depois de chegar a Cuba e do recolher da bagagem, acabei por me atrapalhar ao subir as escadas rolantes e deixei cair a pasta dos documentos no chão. Quando me inclinei para a apanhar, senti um cheiro delicioso de perfume masculino e dei de caras com um rosto sorridente. Um homem com cerca de 30 anos, moreno, de cabelos encaracolados e muito atraente, chegou antes de mim e passou-me os documentos:
-Cuidado. Deixe-me ajudá-la. Eu levo-lhe a mala maior, ok?
Estendeu a mão, apresentando-se:
-Chamo-me Leonardo.
-Obrigado, Leonardo. Eu chamo-me Ana. Agradeço a ajuda. Estou um bocado sobrecarregada, mesmo.
- Tanta bagagem para férias? Ou vem a trabalho?
-A trabalho! Sou fotógrafa. Só o equipamento fotográfico ocupa-me mais de metade da bagagem.
Fomos conversando pelo caminho, até à saída. Por coincidência, ia-mos ficar os dois instalados no mesmo hotel, um dos melhores resorts de Varadero. Eu ficaria por três semanas e ele por duas. Gostei dele desde aquele primeiro momento e ia-me fazer bem ter alguém com quem conversar naqueles dias. Para além disso, sentia-me muito atraída por ele. Aquela voz baixa e rouca mexia com a minha imaginação.
Chegados ao hotel, instalamo-nos, ficando os nossos quartos no mesmo chalé, as varandas lado a lado, já que ambos estávamos sós e alugamos quartos singles. Acabamos a rir da coincidência e a conversar os dois na minha varanda, como se já nos conhecêssemos há tempos, resolvendo acabar com as formalidades. Ele tinha terminado uma relação há pouco tempo e estava ali para relaxar e curtir o sol e a praia.
Ao anoitecer, despedi-me, fui tomar um banho e vesti um vestido preto rodado, saindo para jantar. Levava o mapa na mão, pois naquele resort gigantesco, seria muito fácil perder-me. Quando estava a meio caminho, senti uma respiração quente no meu pescoço e ouvi a voz dele:
-Hummm… não preciso do mapa para guiar-me, é só vir atrás do teu perfume!
-Tonto! Que susto!
Jantamos juntos e fomos ver o espetáculo noturno, regressando aos quartos bem tarde e despedindo-nos, com dois beijinhos. O deslizar da sua boca no meu rosto arrepiou-me a pele, deixando-me excitada.
Nos três dias seguintes, andei pelos hotéis das redondezas a fotografar tudo, só me encontrando com ele ao final do dia. Mas sempre jantávamos juntos e ficávamos conversando no jardim até bem tarde. Sentia a minha atração por ele, aumentar cada dia mais, sendo-me cada vez mais difícil disfarçar. Talvez fosse impressão minha, mas acho que ele se sentia do mesmo modo que eu. De vez em quando, agarrava-me na mão e ficava acariciando-a, olhando dentro dos meus olhos, alterando-me a respiração. A sua boca demorava-se mais do que o necessário no meu rosto, quando se despedia de mim. Na noite do terceiro dia, já tínhamos bebido uns coktails e estávamos animaditos. Seguimos para o nosso chalé, como habitual. Quando cheguei à porta do meu quarto, virei-me para me despedir dele, mas as palavras ficaram presas na garganta. Olhava para mim com um ar de desejo, que me fez recuar até encostar na porta. Senti as mãos dele puxando-me pela cintura, apertando-me contra o seu corpo, ao mesmo tempo que a sua boca caía no meu pescoço. Ouvi a sua voz rouca:
-Ai, Ana… deixas-me louco! Tenho de te beijar e de te sentir um bocadinho, querida.
A sua boca deslizou pelo meu pescoço, faminta, subindo pelo queixo e apoderou-se da minha, deslizando levemente, deixando-me provar o seu sabor delicioso
Lancei os braços ao seu pescoço e abri a boca, aprofundando o beijo e deixando a sua língua entrar, para brincar com a minha. Perdi a noção do tempo que estivemos ali, ofegantes e beijando-nos como loucos. Sentia a sua ereção dura contra a minha barriga e gemia baixinho, sem conseguir conter-me. As suas mãos apertavam-me as nádegas, puxando-me para mais perto do seu corpo. Finalmente, separámo-nos e ficamos um pouco a olhar um para o outro, admirados com a intensidade daquilo. Senti o meu rosto vermelho e resolvi entrar, dando-lhe boa noite, meio a gaguejar e embaraçada, sem saber o que dizer.
Despi o vestido e atirei-me para cima da cama, abraçando a almofada. Passei o dedo nos lábios, ainda sentindo o sabor dos beijos dele. Sonhei com ele a noite toda e acordei radiante. Ia ficar durante aquele dia pelo hotel, só planeando saindo ao anoitecer, para ir fotografar o pôr-do-sol numa praia deserta a uns quilómetros de distância. Vesti um paréo e um biquíni, fui tomar o pequeno-almoço e segui para a praia, para aproveitar o sol.
Menos de uma hora depois, ele veio ter comigo e passamos o dia todo juntos… a nossa atracão sempre presente, mas nenhum de nós falava no que tinha acontecido na noite anterior. Ao fim da tarde, quando me despedi para seguir para a tal praia, ele ofereceu-se para ir comigo e ajudar-me com o equipamento fotográfico.
-Que pena não ter trazido o biquíni, agora dava um bom mergulho!
Ele riu para mim, com ar de malandro:
-Fica à vontade, só estamos aqui nós. Podes tomar banho nua, eu não me importo!
-Não sejas tonto! Imagina se eu faria isso.
Desmontei o equipamento e levei-o para o carro. Quando voltei, procurei-o e não o vi. Estranhei, até que vi um monte de roupa no chão a uma ponta da praia. Não acreditei que ele tivesse coragem, mas olhei para o mar e lá estava ele, nadando e chamando-me para junto dele…
LEONARDO:
Eu estava dentro de água, a olhar para a praia, esperando que aparecesses, com um olhar de desejo. Quando apareceste, de imediato senti um enorme arrepio por todo o corpo, estava nu, naquela água calma, quente e límpida... Chamei-te:
-Vem tomar banho, a água está óptima!
Deixaste as cuequinhas vestidas, viraste-te e entraste dentro de água, tapando o peito como se estivesses envergonhada. Nadaste até perto de mim, confirmando que a água estava realmente uma delícia. Ao aproximares-te, sentiste que as tuas cuequinhas estavam bem quentes e mais húmidas ainda, não só pela água do mar. O desejo crescia dentro de ti e só te apetecia saltar imediatamente para cima de mim. Aproximamo-nos, olhando-nos nos olhos, eu estendi-te as mãos para me dares as tuas e revelares o teu peito perfeito, lindo, através daquela água tão límpida.
Enquanto eu olhava para o teu peito, tu fazias o mesmo e percorreste todo o meu corpo, vendo que o meu membro estava erecto, tal como o sentiste ontem, e melaste-te toda por saber que me tinhas posto assim. Sem mais demoras, eu agarrei-te e puxei-te para mim.
Com os corpos colados, abriste os braços e as pernas e abraçaste-me com ambas, e aí sim, sentiste que eu estava nu, duro como uma rocha e apenas as tuas cuequinhas separavam o meu pau de ti. Beijamo-nos intensamente, as línguas entrelaçaram-se e dançaram dentro de água, nesta mesma posição, mas comigo agora a agarrar as tuas nádegas, fazendo-te roçar em mim...
De seguida, soltaste-me e viraste-te costas, mas não fugiste. Encostaste as tuas costas no meu peito forte e sem qualquer pudor, agarraste no meu pau e colocaste-o entre as tuas nádegas, apertando-as para eu não fugir! De seguida pegaste nas minhas mãos e colocaste-as no teu peito! Pediste para eu dançar contigo assim mesmo, a apalpar-te, a acariciar-te o peito, os biquinhos, enquanto a tua mão descia até ao meio das tuas pernas, procurando a cabecinha dele, em que querias tocar, querias sentir o seu toque. E assim ficamos uns minutos, dançando, comigo a beijar o teu pescoço! Estavas delirante, de olhos fechados, a sentir muito prazer. Até que eu parei, mergulhei e sentiste que debaixo de água, eu te tirava todas as medidas, antes de sentires que eu te puxava as cuequinhas lentamente. Quando sai da água, vinha com elas na boca e com um olhar que tu nunca tinhas visto, um olhar de lince, de quem te ia comer.
Mais uma vez peguei em ti ao colo, mas desta vez as minhas mãos foram mais além… agarraram nas tuas nádegas, mas continuaram. Procuraram a tua ratinha e sentiste dois dedinhos meus percorrem os teus lábios carnudos e inchados de desejo. Eu percebi que estavas muito húmida, e fiquei ali, brincando um pouco com ela, alternando com uns toques circulares no clitóris. Estavas tão atenta ao que as minhas mãos te faziam, que nem percebeste que eu te ergui um pouco para fora da água, deixando o teu peito de fora, com os biquinhos bem duros e erectos, bem na minha cara. Caí de boca neles, e aí sim, tu sentiste um arrepio tão forte, que te contraíste toda, apertando muito a minha mão, junto à tua ratinha...
Soltaste um gemido, e já só conseguias pensar no passo seguinte... até que eu te soltei e puxei-te para fora da água...
ANA:
Estava louca de desejo pelo aquele homem maravilhoso. Deixei ele puxar o meu corpo e deitar-me na areia, na beira da água. Estava lindo, o cabelo molhado no rosto, o peito moreno e forte e aquele pénis maravilhoso completamente ereto… nem acreditava que era todo para mim. Era impressionante o comprimento dele e por um momento hesitei, achando que não ia aguentar aquilo tudo dentro de mim. Ele abriu as minhas pernas e deslizou a boca pela pele arrepiada da minha barriga, descendo lentamente até onde eu mais precisava da boca dele. Parou a boca na virilha e começou a rir-se para mim, provocando-me… se a intenção era deixar-me louca, resultou. Segurei os seus cabelos e puxei-o para mim:
-Ai, Léo… não me faças isso. Dá-me a tua boca, querido, por favor! Preciso tanto.
-Queres a minha boca nela, queres?
-Aiiiii… malvado, quero! Chupa-me, vá, não me maltrates mais.
Ele fez-me a vontade, deixando a língua deslizar ao longo da minha rachinha toda, fazendo-me gemer. As suas mãos abriram-me mais as pernas e sem aviso enterrou a língua dentro de mim. Foi enfiando e tirando a língua, deixando-me louca. Perdi a noção de tudo, enquanto ele me lambia e me chupava cada vez com mais intensidade. Gritei alto e derreti-me completamente na sua boca, num orgasmo maravilhoso. A sua boca subiu pelo meu corpo, espalhando beijinhos, enquanto eu acalmava.
Ri-me para ele e empurrei-o para areia:
-Agora é a minha vez, lindo!
Segurei aquela coisa deliciosa pela base, sentindo o seu tamanho na minha mão e passei a língua na cabeça, limpando o melzinho que já escorria
Ele tinha um sabor delicioso e não resisti… deixei-o deslizar dentro da minha boca, até me engasgar, mas mesmo assim deixando um bom pedaço de fora. Olhei nos olhos dele e fui chupando-o lentamente, apertando-o nos lábios e rodando a língua à volta da cabecinha dele. A cada chupada, sentia-o mais louco e mais duro na minha boca. Tirei a boca e dei pancadinhas com o seu pau no meu rosto, ouvindo os seus gemidos. De olhos fechados, curtia o momento. Mordisquei-lhe a cabecinha aveludada e voltei a chupá-lo, aumentando o ritmo, cada vez mais forte, mais intenso, para fazê-lo me dar tudo. Até que ouvi a sua voz rouca:
-Pára, pára, quero vir-me dentro de ti, querida.
Deitei-me de costas, para o receber, tão ansiosa quanto ele, o meu desejo já renascido, outra vez.
Ele encostou a cabecinha na minha entrada e foi deixando-a deslizar lentamente para dentro de mim, preenchendo-me, até ao fundo. Gemi alto e comecei a mover-me lentamente. As suas mãos levantaram-me as pernas, segurando-as e foi- me penetrando, mantendo um ritmo lento, no mesmo ritmo das ondas que quebravam junto de nós. Era um prazer doce, mas intenso ao mesmo tempo. O meu prazer foi aumentando, conforme aumentavam as investidas dele. Não sei como como, mas tinha-o todo dentro de mim, até ao fundo.
Ele virou-me de costas e empurrou o meu tronco para a areia, puxando as minhas nádegas para cima, penetrando-me assim. A delicadeza tinha desaparecido, dando lugar ao tesão puro. Ele segurou-me e apertou-me as nádegas com força, atiçando-me. Rebolei o meu corpo ao ritmo das suas investidas, pedindo mais:
-Aiii…mete mais, lindo... faz-me vir assim, faz!... isso… não pares, por favor!
-Queres assim, queres? Queres tudo? Vou-te dar tudo.
Os movimentos aceleraram mais… sentia as suas mãos nas minhas costas, no meu pescoço, pressionando-me contra a areia. Os nossos gemidos ecoavam na praia deserta, cada vez mais intensos. Senti um orgasmo aproximar-se, com uma intensidade que me fez gritar alto e apertar-me contra ele:
-Aiiiiiii… que loucura! Vou morrer de prazer! Não pares, lindo, continua!
O meu orgasmo não parava, assim como ele não me dava tréguas. Gozei como louca, até finalmente ficar sem forças e deixar-me cair na areia. Ele virou-me de frente outra vez, penetrando-me outra vez assim. Foi metendo cada vez mais rápido e eu via no seu rosto que estava próximo de gozar:
-Vem-te, lindo… força, dá-me com força. Vem-te todo para mim, vem…
-Aiiiiiiiiiiii… és uma delícia. Não aguento mais, linda. Vou me vir agora.
-Desculpa se fui muito brusco contigo! Queria ter mais calma, mas deixaste-me louco e fora de mim.
-Não… foi perfeito. Um fim de dia perfeito.
Beijámo-nos com intensidade, enquanto as ondas rebentavam no nosso corpo e o sol se punha no horizonte. Vestimo-nos, já era de noite e voltamos para o hotel, meio molhados e abraçados. E claro, a noite foi perfeita, fizemos amor até cairmos cansados, perto do amanhecer.